"Eu considero Guaraqueçaba um pequeno mundo dentro do mundo"
- Padre Mário Di Maria - (12/07/1974 - entrevista ao Jornal Diário do Paraná)

31 de maio de 2009

Domingos Nascimento - 147 anos de nascimento

por Zé Muniz
Domingos Virgílio do Nascimento, filho de Francisco Luís do Nacimento e Antônia Luiza do Nacimento, nasceu em 31 de maio de 1862 no Cerco Grande, em Guaraqueçaba. Teve suas primeiras letras em Paranaguá, depois matriculado no Instituto Paranaense em Curitiba, na área de Humanidades. Estudou na Escola Militar de Praia Vermelha – RJ e depois em Porto Alegre RS, onde aprofundou-se nos estudos militares, assentando-se praça em 21 de fevereiro de 1881, casou-se e morou lá até 1894, quando completou os estudos como artilheiro no Rio de Janeiro. Quando estudante em Porto Alegre, pertenceu ao grupo Republicano, juntamente com Júlio de Castilhos, Barros Cassal, Assis Brasil, Demétrio Ribeiro e outros, pregando as idéias que viriam a ser vencedoras em 1889. Depois da Proclamação da República, pelos anos de 1890 foi promovido a Segundo-Tenente e veio servir na guarnição de sua terra, alistando-se nas fileiras políticas do partido Republicano Paranaense, sob a chefia de Vicente Machado. Promovido a Primero-Tenente em 1892, Capitão em 1896 e Major em 1911, quando foi reformado. Certa ocasião foi injustamente punido pelo General da Companhia do Distrito Militar, sendo aprisionado, assim ficando por algum tempo.
Porém em 1893, por ocasião da Revolta Armada em 06 de setembro de 1893, comandou no posto de Tenente-Coronel, o Batalhão Patriótico “23 de Novembro” e com ele combateu as forças inimigas, lançadas contra a Baía de Paranaguá, defendendo a área do Rocio quando a esquerda revoltada do Vice-Almirante Custódio José de Mello tentava desembarcar a tropa. Na vida política, foi Deputado no Congresso Legislativo do Paraná em 1895, atuando na área de Constituição e Justiça. Também um dos fundadores da extinta Academia de Letras do Paraná onde ocupava a cadeira Nº 09, mais tarde patrono da cadeira Nº 21 (1938), depois Centro de Letras do Paraná e da atual Academia Paranaense de Letras, onde é patrono da cadeira nº 27. Considerado um dos três precursores do Simbolismo no Brasil, foi com Euclides Bandeira, um incansável fundador de jornais e revistas literárias que fizeram fulgurar o Paraná no horizonte de literatura do inicio do século, usando os Pseudôminos de “Leo Lino” e “Gastão de Luc”, tendo fundado alguns jornais de notícias periódicas: Folha Nova (1893), A Tarde (1897), A Avenida (1903), A Notícia (1905). Ainda publicou os livros: Revoadas (de versos) em 1883, no Rio de Janeiro, com a 2ª edição em 1884, Trenos e Arruidos (de versos) em Porto Alegre em 1887, Pelo Dever (1902), Dr. Vicente Machado (com outros autores. S/ data), O Sul (de crítica política), em 1887.
        A seguir uma sinopse das principais obras de Domingos Nascimento, baseado na pesquisa de Paulo Roberto Karam:

Flora Têxtil do Paraná (1908):
Inicia em Guaraqueçaba, um estudo sobre o aproveitamento das fibras vegetais abundantes na região do litoral, com primeiramente a descrição fisiográfica de Guaraqueçaba, tratando da bananeira desde a raiz até a industrialização da farinha de banana, continua com a Imbauba, Imbira Branca e Vermelha, Corimdiba, Gravatá, Ananazes, Tucum, Piteira, a Sansevieira, Phormium Tenox e Lírio do Brejo, o uso integral para papel ou amido em gomas para doces e mingaus, assim como o uso do perfume das flores.
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Homem Forte (1905):
Um manual para ginástica doméstica, abrangendo exercícios calistênios bem explicitados, com auxílio de gravuras, para natação, esgrima e tiro ao alvo. Detalha desde os primeiros exercícios de movimentação de cabeça ao estudo aprofundado do fuzil Enfield, com fotografias e suas partes, funcionamento, tipo de alvo e tiro.  

Hulha Branca do Paraná (1914):
Um álbum tamanho grande (32x25cm) em papel lustro, edição do Centro de Letras do Paraná, com fotos das maiores cachoeiras e cascatas do Paraná, preconizada a utilização na geração de energia elétrica.  

Em Caserna (1901):
São contos e crônicas da vida militar. Contista fino, pintando a natureza com minuciosos detalhes, usando um vocabulário específico regionalista, empregando termos do exército do sul. Além da novela “Guerreiro Antigo”, que tem seu livro, apresenta 04 grandes partes: 1ª - “Vivandeiras”: ambientado na Guerra Civil Federalista apresentando 04 contos, demonstrando a abnegação das mulheres que acompanhavam o exército naquele tempo e que se denominavam “Vivandeiras”, cuidavam dos soldados e oficiais, providenciando alimentação e lavagem de roupas. Destes 04 contos: A tenda, Gaúcho, Campineira, Na Jagúncia. 2ª - “Vida Acadêmica”: reporta-se a Academia Militar de Praia Vermelha, mais humorística como a “Bedel”, estudo psicológico daquele auxiliar de ensino que ao ser-lhe pedido uma tábua de logarítmos foi buscar o fundo de um barco. 3ª - “Recrutas”: retoma a temática da guerra civil, iniciando com texto de 1894, que talvez tenha sido publicado em folha diária, pelo seu tom de crônica panfletária. 4ª - “Escola de Heróis”: um anedotário heróico de Osório, Benjamin Constant, Deodoro, Gomes Carneiro e Floriano.  

Pela Fronteira (1903):
Um diário de uma viagem em companhia do General Bormam e de Coronel Lino Ramos, quando viajaram por 103 dias, por vales, matas, rios, iniciando em Curitiba pela estrada de ferro, primeiro em direção ao sul. O livro contém anotações sobre os aspectos fisiográficos, humanos e históricos, assim como as vicissitudes da viagem.
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Domingos Nascimento esteve presente em Paranaguá, na Câmara de Vereadores, quando em 25 de julho de 1910, aprovaram a lei nº 12, oficializando sua poesia, como Hino oficial de Paranaguá (música de João Gomes Raposo) e também no dia 29, quando o prefeito sancionou como Lei Nº 188. De sua composição também, o Hino Oficial do Paraná (música de Bento Mussurunga), pelo Decreto Nº 2457 de 31 de março de 1974.
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Hino do Paraná
‘’Entre os astros do Cruzeiro / és o mais belo a fulgir / Paraná! Serás luzeiro! / Avante para o porvir! O teu fulgor de mocidade / terra tem brilho de alvorada:/ rumores de felicidade / canções e flores pela estrada. Outrora apenas panorama / de campos ermos e florestas / vibra agora tua fama / pelos claríns das grandes festas. A glória!... A glória!... Santuário! / Que o povo aspire e que idolatre-a / e brilarás com brilho vário / estrela rútila da pátria! Pela vitória da mais forte!/ lutar!lutar! Chegada é a hora / para o zênite! eis o teu norte! / terra, já vem roupendo a aurora’’.  
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Meu Lar:
“Domingos Nascimento tinha um grande amor pela sua terra natal de que ele cantou belezas em ver­sos simples, mas de muita espontaneidade como: "Meu Lar” - uma canção sem metro, entre o monossílabo e o decassílabo, livres na sua harmonia. Versos em que há muita alma, uma explosão de senti­mentos que se não uniformizam, rebentando o coração do poeta como à trova singela entre dolências enternecedoras de uma viola na “porfia”. De Domingos diremos que era poeta da prosa, como foram Peletan e Michelet." Raul Faria em 19198. “ Eu sou da terra dos lírios bravos / que pendem a haste sobre o mar / por entre lírios vermelham cravos.../ branco e vermelho.../ fico a cismar! / fico a cismar nos lírios e nos cravos / que pendem a haste por sobre o mar. Minha casita branca de neve / com telhas rubras era um primor / minha casita que encantos teve... / hoje tapera sem riso ou flor! / fico a cismar na graça que teve... / com telhas rubras era um primor. Olhas as moçoilas subindo os montes / chapéu de palha, saiote curto! / belas morenas, descendo as fontes / bilhas à coifa, pezinho a furto... / fico a cismar nas moças lá dos montes / chapeú de palha, saiote curto. E a minha dama era alva de neve / de lábios rubros, botão de flor / a minha dama que olhos já teve / escrava agora de outro senhor! / fico a cismar nos olhos que já teve / de lábios rubros, botão de flor. Eu sou da terra dos brancos lírios / dos lindos mares, bravos, chorosos.../ no céu escuro crepitam círios / e os ventos gemem, tristes, saudosos! / fico a cismar que velam tantos círios / os lindos mares bravos, chorosos... A dor eterna seja contigo / coração fiel, mar tormentoso! / meu companheiro, velho amigo! / quando te sinto soberbo e iroso / fico a cismar em tí, que estás comigo / coração fiel, mar tormentoso! Eu sou da terra dos liriais... / ...branca de neve...seios de amora... / que lindo rastro nos areiais! / a noite foge, resplandece a aurora... / fico a cismar sobre os areiais: / branca de neve, seios de amora... O mar soluça beijando a praia... / não mais te beijo, botão de flor! / a onda ruge, a onda desmaia... / gemo...saudade de tanto amor! / fico a cismar se aquela flor desmaia... / ... não mais te beijo botão de flor”.  
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Hino de Paranaguá
 “Aos nossos mares vieram dantes / altivas naus, velas possante / inflando a brisa de monção / e a voz dos lusos pioneiros / o Itiberê viu os primeiros, sinais de civilização. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul! Hulhas eris de cataratas / onde rebrilham tantas pratas! Terra verde dos pinheirais! / Talves não fôsseis Paraná / sem lusas quilhas vindo cá / em busca de ouros e cristais. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul! Sejamos pela liberdade / ao lado da fraternidade, / em fortes elos de união / que o nosso orgulho e nossa glória / tem uma página na história / do Paraná e da Nação. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul! Seja a grandeza nosso Norte / a paz e o amor numa cohorte / de benção sempre e nos sorrir / e a luz da estrela do civismo / entre as canções de patriotismo / eia! marchemos ao porvir. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul!”.
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busto na Pça. Osório em Curitiba
Era ele um apaixonado por música, uma bondade infinita, recebendo infinitas vezes necessitados em sua casa e ajudando-os. Antes de sua morte ainda disse: “eu sei que morro mas protesto contra esta morte”, falecendo em 30 de agosto de 1915, em Curitiba – onde há um busto em sua homenagem na Praça Osório (erguido em 12 de outubro de 1922) e também uma rua com seu nome.
Romário Martins em “Almanach do Paraná” em 1899, sobre Domingos Nascimento diz:
“Poeta ? Sim. Dos mais altivos, Ho! Dos mais raros, diamente de primeira ágoa; os seus versos fulgiram sempre...”.
DOMINGOS VIRGÍLIO NASCIMENTO
simplesmente um GUARAQUEÇABANO
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FONTE BIBLIOGRÁFICA:

CAROLLO, Cassiana Lacerda. Texto publicado no Dicionário Histórico-Biográfico do Estado do Paraná, Curitiba – PR. IN: http://www.turismo.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=96

MUNIZ, José Carlos. Guaraqueçaba um pequeno mundo dentro do mundo. obra do autor. inédito. Guaraqueçaba.

KARAM, Paulo Roberto. Domingos Virgílio do Nascimento: antologia e biografia. Depositado na Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, 2003.


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publicação de 26 de dezembro de 2011
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DOMINGOS VIRGILIO DO NASCIMENTO, UM VISIONÁRIO DO PARANÁ.
(por Zélia Maria Nascimento Sell, jornalista e pesquisadora)

        O Paraná possui vários vultos que fizeram sua história e merecem ser lembrados: um deles é o guaraqueçabano Domingos Virgílio do Nascimento, que por sua bravura, inteligência e patriotismo sempre mereceu destaque em nossa história.
        Mas infelizmente ele só é conhecido pela autoria das letras dos hinos do Paraná e de Paranaguá, embora seja autor de  valiosas obras como “Flora Têxtil do Paraná”, um levantamento minucioso de nossa flora,  “A Hulha Branca”, sobre nosso potencial energético, “Homem Forte”, sobre exercícios militares, “O Sul”, sobre  Julio de Castilhos e a Revolução Federalista, “Pela Fronteira” (um levantamento geográfico do Paraná), sem falar nos de poemas que estão em  “Trenos e Arruídos”, e muitos outros livros, revistas e jornais!
        Estes deveriam ser reeditados com a maior urgência, tamanha sua importância histórica!
        Militar, jornalista, poeta, nascido em Guaraqueçaba no dia 31 de maio de 1862 (diz-se que registrado somente em 1863), e falecido em circunstâncias nebulosas (segundo familiares teria sido envenenado por ser virtual candidato ao governo do Paraná) em 30 de agosto de 1915. Era filho de Francisco Luiz do Nascimento e de Antonia Luiza Martins do Nascimento.
        Comenta-se na família que seu pai era pescador e possuía 12 escravos (mercadoria barata na época) pois sua mãe (descendente de Mateus Martins Leme, fundador de Curitiba), teria ascendência indígena e muito cedo se tornara completamente cega. (Especula-se a incidência de tracoma, à época, no litoral).
        Passagem interessante de sua vida é de que D.N. teria “fugido de casa” para estudar, tamanha a vontade de freqüentar a escola, que teria cursado com brilhantismo se destacando entre os alunos do Colégio do Professor Cleto, em Paranaguá. Teria cursado ainda a Escola Militar de Porto Alegre e a da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
        Na primeira, em Porto Alegre, durante uma epidemia de febre que atacou todos os alunos, teria sido socorrido por uma família com cuja filha acabou se casando: Maria Tereza Leal, a “Terezita”.
        Tiveram 15 filhos, a saber, segundo informações recolhidas junto á família:

1) Luiza, que se casou com um  Gonçalves, engenheiro agrônomo, herdeiro de um amador. Tiveram um único filho, Odilon, que segundo consta, teria herdado a biblioteca de Domingos Nascimento.

2) Julio (nome dado ao primeiro varão em homenagem a Julio de Castilhos), engenheiro agrônomo, que morou nos Estados Unidos e no Rio de Janeiro, onde veio a falecer após 2 casamentos.

3) Helena Aurora do Nascimento Pacheco (Nenê),que em Curitiba se casou com David Messias Pacheco, criador de cavalos de corrida na Lapa, e segundo contam, cunhado do Dr. Victor Ferreira do Amaral .

4) Henny (de apelido “Catuta”), que faleceu solteira aos 18 anos, em Curitiba, segundo contam, noiva de Emilio Garrastazu Medici, na época ainda major.
5) Melina (cujo nome foi dado em homenagem à Ilha do Mel), que se casou com um jogador do Atlético, Feliciano de Araújo Filho, separando-se dele e indo morar em Porto Alegre.
6) Sonia do Nascimento, que morreu solteira.
7) Mirtes (do Nascimento Keppel), que se casou em Porto Alegre com Egon Keppel.
8) Dirceu, cujo sonho era ingressar no exército, mas foi recusado por 1 centímetro de altura. Casou-se com Alba de Oliveira e passou a morar em Curitiba, onde tem descendentes até hoje.
9) Leo, coronel do  exército em Porto Alegre, casou-se em Cuiabá e morou no Rio de janeiro e em Porto Alegre. Sofreu um acidente de Jeep em conseqüência do qual veio a falecer mais tarde.
10) Mail do Nascimento Silas, que também passou a morar em Porto Alegre.
11) Liria do Nascimento Moreira, casada com  Genes Moreira, fazendeiro em São Gabriel, Rio Grande do Sul.
12) Zelita do Nascimento Pivato, casada com José Pivato, delegado federal no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
13) Dary do Nascimento Radmaker, casada com o almirante Augusto Radmaker, que foi Ministro da Marinha.
14 e 15): mais duas filhas falecidas ainda bebês.
Artigo postado por Zélia
Disponível IN: http://www.zeliasell.com/
acessado dia 23 de dezembro de 2011 as 22:33horas.

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ver ainda
no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=KKvnm8a0ZLw
neste blog:
http://informativo-nossopixirum.blogspot.com.br/2012/05/150-anos-de-domingos-nascimento-1862.html


26 de maio de 2009

BIBLIOTECA EUGENIANO FERREIRA

por Zé Muniz
BIBLIOTECA EUGENIANO FERREIRA
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Encontra-se na CASA DO FANDANGO DE GUARAQUEÇABA, o acervo do historiador José Carlos Muniz, o Zé Muniz, o mesmo que posta neste blog.
Eugeniano Ferreira - um grande historiador. Não possuía a dita academia como seu irmão Waldomiro Ferreira, que inclusive assina a autoria de alguns livros sobre Paranaguá, mas Eugeniano bem sabia do que falava e muito nos ocupava por horas contando belíssimas histórias sobre Guaraqueçaba. Que memória.
Sendo grande amigo e incentivador do pesquisador Zé Muniz, Eugeniano contava muitas histórias e como homenagem póstuma, o acervo de Zé Muniz foi batisado com seu nome: “Biblioteca Eugeniano Ferreira” e encontra-se disponível na CASA do FANDANGO, com livros, CDs, DVDs, além de pesquisa inédita sobre Guaraqueçaba.
Segue abaixo a relação disponível.
BIBLIOGRAFIA
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ANDREONI. Aldo. Linha de navegação Iguape-Paranaguá. Departamento Hidroviário de São Paulo. São Paulo, 1981. (cópia).
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Antologia ilustrada do folclore brasileiro – Estória e lendas de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. São Paulo: EDITORA EDIGRAF LTDA, 1962.
Antologia ilustrada do folclore brasileiro – Estória e lendas de Rio Grande do Sul. São Paulo: EDITORA EDIGRAF LTDA, 1963.
Antologia ilustrada do folclore brasileiro – Estória e lendas da Amazônia. São Paulo: EDITORA EDIGRAF LTDA, 1962.
Antologia ilustrada do folclore brasileiro – Estória e lendas de Goiás e Mato Grosso. São Paulo: EDITORA EDIGRAF LTDA, 1962.
Antologia ilustrada do folclore brasileiro – Estória e lendas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. VOL. 01. São Paulo: EDITORA EDIGRAF LTDA, 1962.
Antologia ilustrada do folclore brasileiro – Estória e lendas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. VOL. 02. São Paulo: EDITORA EDIGRAF LTDA, 1962.
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TEXTOS - PROJETOS - MONOGRAFIAS
ABREU. Aluizio. Os piratas de Superagui. Separata da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá. Nº 3 – 1953.
ALMEIDA. Antônio Paulino. Separata do livro Memória histórica sobre Cananéia. São Paulo, 1966.
ASSOCIAÇÃO MANDICUÉRA. Terço Cantado. (apostila). Paranaguá.
BAZZO, Juliane. A festa da padroeira em Barra do Ararapira: reflexões sobre um território em movimento a partir de um evento religioso. 2009.
BOUTIN. Leônidas. Superagui. 1983. (texto digitado).
CARNEIRO, Newton. Guaraqueçaba, o comandante Slocum e a proeza do Barco Liberdade. Separata Revista Letras. Número 21/22. 1973/1974.
GRAMANI. Daniella. Memórias de um violeiro: reflexões sobre o fandango no Paraná. Monografia apresentada na FAP Faculdade de Artes do Paraná. Curitiba, 2004.
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÀFICO DE PARANAGUÁ. Domingos Virgílio Nascimento. (texto digitado).
FORTES. Roberto. A Vila de Ararapira. Jornal Regional. Nº 787. 2008. (cópia).
MESQUITA. Rodrigo Lara. O Caiçara. Jornal o Estado de São Paulo. 1983. (cópia).
MOREIRA. Júlio. Separata do Livro Caminho das comarcas de Curitiba e Paranaguá. Imprensa Paranaense. Curitiba, 1975.
MUNIZ. José Hipólito Muniz. Calvário de uma vida. (texto digitado).
MUNIZ. José Hipólito. Um passado inesquecível. (texto digitado).
MURICY. José Candido da Silva. Viagem ao país dos Jesuitas. 1975. (cópia).
NOLKER. Padre Bernardo. Histórico da Paróquia de Guaraqueçaba. Separata da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá. Nº 12. 1957.
O ESTADO DE SÃO PAULO. A cidade morre sob as patas de muitos búfalos. São Paulo. 1983.
PINTO. Inami Custódio. Folclore aspectos gerais. Editora IBPEX: Curitiba. (cópia).
REVISTA ÉPOCA. A cidade fantasma. Edição 132. 2000. (cópia do texto).
RODRIGUES. Maria Regina da Cunha. O Canal do Varadouro. Traço de união do litoral sul paulista com o norte paranaense. Separata da revista de História número 40. São Paulo, 1960.
ROCHA, Eliana. SCHOTTEN, Eduardo. O último Mestre da Bandeira: Ritual, Cultura e Tradição em Guaraqueçaba.
ROMELE. Fábio. Ararapira, a vila fantasma. 2006.
SIQUEIRA. Renato Pereira. Misticismo Caiçara no município de Guaraqueçaba.
STRAUBE. Fernando. Guará: origem histórica do vocábulo e formação de alguns toponômios paranaenses. Separata Boletim Instituto Histórico e Geográfico do Paraná. Vol L – Curitiba, 1999.
TAUNAY. Vicente. Superagui. Guilherme Michaud e seus desenhos. Sigwalt. O núcleo Superagui. Michaud, homem de real relevo. Separata do livro Céus e Terra do Brasil. Editora Melhoramentos.
TOURINHO. Luis Pereira. O milagre Domingos Nascimento. Separata Toiro Passante V - Tempo de república democrática. Curitiba, 1994.
UFPR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Caderno de artes e tradições populares. Museu de Arqueologia e Artes Populares. Paranaguá.
VERAX. O Império do Divino. Separata da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá. Nº 7. 1955.
História que as famílias contam
Eldemam Scharman Xavier. Guaraqueçaba, 1997.
Ivonete. Guaraqueçaba, 1997.
Danielle da Silva. Guaraqueçaba, 1997.
HISTÓRIA DAS COMUNIDADES
1. Rio do Cedro – O passado e a atualidade de nossa comunidade. Elizabete Pinto. Elizete Rodrigues. Ivanilde Carmo.
2. Tibicanga. Andrieli das Dores. Andréia Miranda.
3. Superagui – História de um povo. Cleusa Sant’Ana. Creusa Gomes. Jair Araújo. Maria dos Santos. Marisa Ogawa. Vilma Neves.
4. Ipanema e Morato. Adélia Araújo. Lucinéia Reded. Vânia Luis.
5. Ilha das Peças. Adriana Martins. Lúcia Pinheiro. Regina Pereira. Rosalinda Engel.
6. Ilha Rasa. Adauto dos Santos. Diva Oliveira. Oromar Barbosa.
7. Costão. Áurea Ferreira. Jo´sé Lopes. Leodete Cordeiro. Oseli Silveira.
8. Tagaçaba – o caminho se faz caminhando. Arzeli Reded. Eunice Reded. Doralina Rita. Lenes Reded. Neide Antônio.
COLEÇÃO GRANDES PERSONAGENS DE NOSSA HISTÓRIA
1. Mapas Históricos Brasileiros. Abril Cultural.
COLEÇÃO TEXTOS E DOCUMENTOS
1. III - História Moderna. Adhemar Martins Marques. Flávio Costa Berutti. Ricardo de Moura Faria. 5ª Ed. São Paulo: Contexto. 1997.
 2. IV - História da América. Jaime Pinsky. São Paulo: Contexto, 2004.
CADERNOS DE ARQUEOLOGIA
1. NÚMERO 1. Cadernos de Arqueologia . Museu de Arqueologia e Artes Populares. Paranaguá. 1976.
2. NÚMERO 2. Cadernos de Arqueologia. Museu de Arqueologia e Artes Populares. Paranaguá. 1977.
REVISTA DE ANTROPOLOGIA
RAUTH. José Wilson. Número 2. Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá: Paranaguá, 1974.
COLEÇÃO HISTÓRIA DO PARANÁ (GRAFIPAR)
1. História do Paraná – 3º volume.
COLEÇÃO HISTÓRIA DO PARANÁ - textos introdutórios
1. MAGALHAES. Marion. Paraná: política e governo. Curitiba: SEED, 2001.
2. OLIVEIRA, Dennison. Urbanização e industrialização no Paraná. Curitiba: SEED, 2001.
3. SANTOS. Carlos Roberto Antune. Vida Material vida econômica. Curitiba: SEED, 2001.

COLEÇÃO FAROL DO SABER
1. CARNEIRO, David. O Paraná na Guerra do Paraguai.
2. CARNEIRO. David. O Paraná na história militar do Brasil.
3. MARTINS, Romário. Terra e Gente do Paraná.
4. MARTINS. Romário. História do Paraná.
5. NETTO, Silveira. Do Guairá aos saltos do Iguaçu.
6. STADEN. Hans. Meu cativeiro entre os selvagens do Brasil.
7. TAUNAY. Visconde de. Campos e Pinheirais.
8. COELHO. Salvador Correia. Passeio à minha terra.
9. MACEDO, F. R. Azevedo. Conquista pacífica de Guarapuava.
10. ROCHA NETO, Bento Munhoz. O Paraná, ensaios.
11. SANTOS, Carlos Roberto Antunes. História da alimentação no Paraná.
12. AVÉ-LALLEMANT, Robert. 1858, viagem pelo Paraná.
13. TRINDADE. Etelvina Maria de Castro. Clotildes ou Marias, mulheres de Curitiba na primeira república.
14. PEIXOTO. Demerval. Campanha do Contestado I raízes da rebeldia.
15. PEIXOTO, Demerval. Campanha do Contestado II O Cerco a e Retirada.
16. PEIXOTO, Demerval. Campanha do Contestado III a grande ofensiva.
17. PELLGRINI, Domingos. Questão de honra.
18. BUCHMANN, Elane Tomich. A trajetória do sol.
19. BISCAIA, Evaristo. Coisas da cidade.
20. RUBENS. Carlos. Andersen pai da pintura paranaense.
21. LEONARDOS. Stella. Curitiba memorada.
22. SAINT-HILAIRE. Viagem pela comarca de Curitiba
23. COSTA, Samuel Guimarães. A Erva-Mate.
24. Cabeza de Vaca comentário.
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DISCOGRAFIA

CANANÉIA – Tradição Musical e Religiosa.
DOCUMENTO SONORO DO FOLCLORE BRASILEIRO – Manequinho da Viola / Nº 15. 1976.
FANDANGO DE CANANÉIA – Domingueira.
FANDANGO DO SUPERAGUI - Quebrando as tamancas.
FANDANGO DE SUPERAGUI.
FANDANGO DE SUPERAGUI – Vol. 2.
FANDANGO EM ROMARIA – Cananéia.
FANDANGO SOBE A SERRA II – Mestre Romão e Família Pereira.
GRUPO CAIÇARA DE CANEANEIA – Ajuntório.
GRUPO FOLCLÓRICO MESTRE ROMÃO.
GRUPO VIOLAS DE OURO.
MUSEU VIVO DO FANDANGO – Paraná e São Paulo (duplo).
PROJETO FANDANGO NA ESCOLA (integrante do livro).
ROMARIA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO – Cananéia.
Gralha Azul Folclore do Paraná. Folclore no Paraná (integrante do livro “Folclore no Paraná).
Cantos de Festa e de Fé – tradições musicais paranaenses.
CARRIGO – Vida Caiçara.
GRUPO MUNDARÉU – Embala Eu.
GRUPO MUNDARÉU – Cortejo Natalino.
GRUPO MUNDARÉU – Guarnicê.
ITAÉRCIO ROCHA – Chegadim.
As Músicas de Rabequeiros.
Banda da Polícia Militar do Paraná.
BETO BERTOLINI – Paisagens Sonoras do Planeta – Paraná.
Cacuriá de Dona Teté.
CIA. TI BI RI BÃO – A Cigarra e a formiga.
CORAL ASA BRANCA – Cantos de Amor a Nossa Senhora do Rocio.
Grupo Frutos do Pará.
Grupo Sarandeiros
GRUPO VIOLA DE COCHO – Primos e irmãos de São João dos Lázaros.
GUATA PORÃ – O canto sagrado Guarani.
HELINHO S’ANTANA – Akuan.
IRMÃOS VIEIRA – Folia de Reis.
M’BORA’I MARAE’I GUARANI - Cânticos eternos Guaranis.
Meditação
ROGÉRIO GULIN – Tempestade.
ROBERTO CORREA – Crisálida.
VIOLA QUEBRADA – Sertaneja.
VIOLA QUABRADA – Vila Fandangueira (duplo).
Viola e repentes – V Congresso Nacional de Violeiros.
Doc. SONORO DO FOLCLORE BRASILEIRO: Vol 3 – Segredos do Sul. Vol 4 – Famaliá sons do Urucuia. Vol. 5 – Caixeiras da Casa Fanti-Ashanti tocam e cantam para o Divino. Vol. 6 – Cristãos x Mouros nas danças dramáticas brasileiras.
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VIDEOGRAFIA

1. AMARGOSO. Fundação Teatro Guaíra. Curitiba. 2006.
2. ANTONINA, MORRETES E PARANAGUÁ UNIDAS PELA HISTÓRIA. Direção de Guto Pasko e Maria Fernanda Cordeiro. 2005.
3. AS AVENTURAS DE UMA VIÚVA ALUCINADA. Grupo Mundaréu. Direção Mariana Zanete. 2008.
4. AS MUITAS FACES DE UM SÓ PARANÁ. Provopar. Curitiba. 2005.
5. BANANA UMA DAS MAIS CONHECIDAS FRUTAS DO MUNDO.
6. BENTO CEGO. Direção de Geraldo Pioli e Paulo Friebe. 2001.
7. GUARAQUEÇABA PATRIMONIO DA HUMANIDADE. Direção de Havita Rigamonti. 2008.
8. CAFUNDÓ. Direção de Paulo Betti e Clóvis Bueno. 2006.
9. CAIÇARA. Direção Geraldo Pioli. 2009.
10. DEMOCRACIA IN NATURA. Direção de Pedro Novaes.
11. GIGANTES DO IMAGINÁRIO. Direção de Geslline Braga, Alessandra Flores e Otávio Zucon. Curitiba. 2007.
12. GUARNICÊ UM SINGELA OPERETA POPULAR. Grupo Mundaréu. Curitiba. 2006.
13. HANS STADEN. Direção de Luiz Alberto Pereira. Rio de Janeiro. 1999.
14. QUANDO A ECOLOGIA CHEGOU. Direção de Pedro Novaes.
15. MATA ATLÂNTICA UM DESTINO TRAÇADO
16. MUSEU VIVO DO FANDANGO. Caburé. Rio de Janeiro. 2006.
17. ROMARIA DO ESPÍRITO SANTO A FÉ QUE MOVE A TRADIÇÃO. Mandicuéra Associação de Cultura Popular. Paranaguá. 2007.
18. SABERES CAIÇARAS. Cananéia.
19. SUPERAGUI Paraíso e Fandango. VOL. 1.
20. SUPERAGUI Paraíso e Fandango. VOL. 2.
21. TERRA DE TODAS AS GENTES. Provopar. Curitiba. 2005.
22. TERRA DO MAR. Direção de Eduardo Caron e Mirela Martinelli. São Paulo. 1997. 23. TOCADORES LITORAL SUL. Direção de Lia Marchi. Curitiba. 2003.
24. TOCADORES BRASIL CENTRAL. Direção de Lia Marchi. Curitiba. 2003.
25. TOCADORES Divino Folia, Festa, Tradição e Fé no litoral do Paraná. Direção Lia Marchi e Maurício Osaki. Curitiba. 2008.
26. O MISTÉRIO DA CASA AFUNDADA. Direção de Ciro Matoso. Paranaguá. 2008.
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18 de maio de 2009

Chico! Índio Velho ou simplesmente um GUARAQUEÇABANO

por Zé Muniz
foto: Guto "Lelo"
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“Eu te amo tanto”
Quem vem de fora / Passando pelos sertões
Passando por essas serras / Pra chegar aqui no mar
Não imagina Encontrar tanta beleza / Que a própria natureza Pode lhes proporcionar
Guaraqueçaba escondida Neste chão / Mas um grande coração Ninguém pode duvidar
Guaraqueçaba Um recanto varonil /
Um pedacinho do Brasil / De Pedro Álvares Cabral
Guaraqueçaba eu te amo tanto / Cheia de mata cheia de encanto
Guaraqueçaba eu te amo tanto Cheia de serra cheia de encanto.
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foto: Zé Muniz
-
“Romano’s Bar” em Guaraqueçaba era onde se encontrava uma pessoa que encantava com sua simplicidade, a beleza de seus cabelos longos e grisalhos, seus 32 colares de Capiá, alguns com dentes de animais, ele nos encantava com o toque de seu berrante, com sua viola cantando umas das 36 poesias que declaravam seu imenso amor a Guaraqueçaba. O “Índio Velho”, como gostava de ser chamado, foi criado por índios Xavantes e Guaranis no interior de São Paulo, recebia no bar muitos amigos, que queriam ter a honra de tomar uma pinga no “Copo da Fraternidade”, um copo como outro qualquer não fosse a idéia que nasceu em julho de 1981, de não lavá-lo mais, criando germes e limo em sua parte interior, por 21 anos e 05 meses. Chico dizia ter visto um pé de café embaixo de uma casa, em suas andanças na divisa do PR com SP e resolveu trazê-lo à Guaraqueçaba, impressionado com a força da terra, inventando a tradição do copo, pinga, terra e pó de guaraná.
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O “Copo Sujo” conquistou muitos apreciadores dos mais distantes lugares do Brasil e do mundo como Portugal, França, Espanha, EUA e alcançou repercurssão como no “Globo Repórter” e em outros meios que lhe deram fama e aumentaram os apreciadores, sendo que alguns quizeram comprá-lo, tentaram quebrá-lo, sofreu 12 quedas, outros pagaram para o Chico não vender, quando da necessidade do dinheiro, outros ainda chegaram a roubar um dos cadernos de registros que continham as assinaturas dos que haviam bebido. No fundo do copo, ia 02 centímetros de terra, um preparo com sementes e pó de Guaraná (a casca do guaraná secava separado e servia para matar os germes) e depois entravam em infusão com a cachaça, sempre orgânica. A cerimônia do batismo era obrigatória, o Chico mexia com o dedo indicador dentro do copo misturando a cachaça com a infusão e fazia o sinal da cruz na testa do batisado que registrava seu nome no caderno junto com as mais de 3.500 pessoas que no copo haviam bebido. Uma vez tendo bebido e se registrado já se podia dizer que era parte do tradicional “Copo Sujo”e não podia mais beber, pois assim mandava a tradição.

foto: Eduardo Fenianos (reprodução)
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Francisco Romanos Nunes, o Chico Mula, nasceu em 16 de maio de 1938, morou em Jacarezinho, puxou bois, foi jogador de futebol até chegar em Guaraqueçaba na década de 70 e fez cumprir sua sina, quando faleceu em 07 de dezembro de 2002, aos 64 anos, nos obrigando a cumprir seu pedido de não chorar e sim cantar, pois não haveria motivo de tristeza, pois era um Guaraqueçabano de coração que se unia a amada terra. 
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“És o diamante do mundo, és também universal / és o pulmão da terra, que todos querem Ter
enfim , és a mais bela, de todas que conhecí / nunca esqueço de tí e aquí quero morrer”. 
(Encantos de Guaraqueçaba – Chico Mula).
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foto: Eduardo Fenianos (reprodução)
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Guaraqueçaba ... o paraíso por qual Chico se apaixonara
 
foto: Leandro Diéguiz
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FONTE:
MUNIZ. José Carlos. Guaraqueçaba um pequeno mundo dentro do mundo. obra inédita. Guaraqueçaba.
FENIANOS. Eduardo Emílio. Coleção Cidades: Litoral do Paraná. Curitiba: UNIVER IDADE, 2005.

15 de maio de 2009

A História soterrada

por Zé Muniz
TELÉGRAFO E SUA HISTÓRIA ABANDONADA

foto: Guto "Lelo"
foto: Guto "Lelo"
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Exemplares existem hoje na cidade, no Salão Paroquial, um poste do Telégrafo que foi retirado do Morro do Quitumbê, onde se lê a marca SIEMNS. PATENT LONDON. Nº 5. um outro exemplar em seu local original, se encontra no final do Bairo Retiro, quase no encontro da estrada PR 405 - é o poste Nº 106.
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A ESQUECIDA PLACA DE INAUGURAÇÂO
no final da Rua Ferreira Lopes, onde após uma escadaria estamos no terreno dos fundos da Câmara Municipal, havia uma ponte com forte base de ferro (já retirada) e a própria escadaria, uma vez que ali, era um local baixo, onde enchia com alta do mar. Sobrou a placa, ainda que soterrada, da inauguraçã da obra.
 
foto: Guto "Lelo"
acervo: João Amadeu Alves
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SAMBAQUIS - DESTRUÍDOS  
Os Sambaquis são evidências e restos de ocupação humana, que viveram de 7.000 a 1.000 aC, sendo as principais áreas de ocorrência em desembocaduras de rios ou do mar, formando um contato entre os sedimentos do mangue e fundo de baía, entre costa rochosa e fundo de baía e sedimentos arenosos e fundo de baía. Encontram-se nos sambaquis, restos de cerâmica, artefatos líticos e antropologia biológica (ósseos humanos), sendo mais freqüente encontrar ostras do que berbigão, por exemplo, indicando a cultura material, espiritual dos construtores, oferecendo considerável número de dados para interpretação e a cronologia de significativos aspectos geomorfológicos da costa brasileira, bem como para entendimento e análise da fauna e da flora pretéritos, normalmente sabendo-se que esses Sambaquís podem ter mais de 5.000 anos de idade.
foto: Guto "Lelo"
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O ROLO??? A PEDRA?????? foto: Guto "Lelo"
foto: Zé Muniz
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peça usada para retirada de fibras de bananeira
foto: Leandro Diéguiz

foto: Zé Muniz
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caixa de pedra onde se criava cobras e extraia-se o veneno para venda
foto: Zé Muniz
foto: Guto "Lelo"  
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casa de João Maria uma das mais antigas de Guaraqueçaba foto: Guto "Lelo"
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precisando urgentemente de reforma - o Casarão do IBAMA
acervo: Centro de Visitantes - IBAMA
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equipe NOSSO PIXIRUM - atrás da notícia
foto: Guto "Lelo"
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inclusive em lugares de difícil acesso foto: Leandro Diéguiz

Mercado Municipal de Guaraqueçaba - enfim reformado

por Zé Muniz
acervo: Centro de Visitantes
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O Mercado Municipal de Guaraqueçaba foi construído e remodelado no ano de 1911, servindo a população da próspera cidade de Guaraqueçaba, uma vez qua ali ao lado funcionava a movimentada Cooperativa dos Produtores de Banana, com suas exportações em franco progresso.
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No ano de 1972, vamos encontrar o Mercado necessitando urgentemente de reforma, o que aconteceu naquela administração do Prefeito Gabriel Ramos da Silva.
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em tempos mais tarde, vemos a ocupação do Mercado, dispondo de suas salas para a Cadeia Pública e mesmo a venda de bilhetes de passagens para o Barco, na linha Paranaguá. Tempos depois funcionou alí o Restaurante Barbosa, ocupando o espaço até o ano de 2004, quando entrou o Antigo Mercado em completo abandono e descaso por parte do poder público. Na administração do prefeito Riad, o Mercado recebe verba do Governo do Estado e inicia-se sua reforma, juntamente com a revitalização da praça William Michaud. Tempos se passaram e estava voltando a ficar em ruínjas, um avez que as obras haviam sido paralisadads. Nova intervenção do Governo Estadual e o Mercado respira novamente pueira, porém desta vez das obras que enfim se concretizam. Foi inaugurado no mês de maio de 2009 e abrigará uma Sala de Artesanatos da Cooperativa de Artesão, além de uma lanchonete; Posto de Informações Turísticas e Telecentro, com acesso a internet.

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foto: Guto "Lelo"

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que pena, mas como em todo o mundo, em Guaraqueçaba também tem BABACA, ignorante, que sai pichando as paredes - pensando que está "abafando" - pense, use seu cérebro, que acredito que o tenha.

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foto: Guto "Lelo"

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vejam algumas ações desenvolvidas no Mercado

Cooperativa dos Artesãos

fotos: Zé Muniz

ACESSO A INTERNET

foto: Zé Muniz